A prática de exercícios físicos, aliada a uma alimentação balanceada, contribui para o bom andamento dessa espera, que dura cerca de 40 semanas. Algumas modalidades são mais procuradas pelas futuras mamães, entre elas o Pilates.
Por ser um método de exercícios de baixo impacto, não provoca sobrecargas nas articulações das gestantes. Além disso, o Pilates possui alguns princípios que trazem muitos benefícios, como aumento da flexibilidade, fortalecimento muscular, consciência corporal, relaxamento e uma respiração mais adequada. O trabalho integrado de todos os princípios favorece o bom desenvolvimento da gestação, prevenindo dores e desconfortos e auxiliando no trabalho de parto.
Costumamos dizer que a “alma do método” é a centralização, onde os músculos do “core” e assoalho pélvico são sempre recrutados, garantindo o fortalecimento. Para a gestante isso faz toda a diferença, pois são músculos que irão sustentar melhor a coluna, já que o centro de gravidade se altera totalmente com o aumento da lordose lombar, minimizando as dores lombares comuns na gestação. O Pilates também vai evitar a incontinência urinária com o fortalecimento do períneo, e ajudar no trabalho de parto e na recuperação.
Além do fortalecimento dessa musculatura central do corpo, o Pilates garante membros superiores mais fortes, o que facilitará a vida da mamãe na hora de cuidar do seu bebê. Atividades como carregar, trocar, dar banho e amamentar serão realizadas com mais facilidade com esse ganho de força e equilíbrio muscular.
Por ativar o sistema circulatório, o Pilates também contribui para aliviar as dores e inchaços nos membros inferiores, além de fortalecer essa musculatura para que aguentem o ganho de peso e ajudem a aliviar a sobrecarga na coluna.
Enfim, o Pilates traz inúmeros benefícios para a futura mamãe, mas é muito importante ter um acompanhamento adequado, feito por um profissional que tenha conhecimento de todas essas alterações fisiológicas, para que as aulas se tornem funcionais e prazerosas para o corpo de cada gestante. Não podemos esquecer a importância do acompanhamento médico, que vai liberar ou não a prática de qualquer exercício físico nesse período.
Fonte: Revista Pilates
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