O cérebro recebe informações sobre as condições das várias partes do nosso corpo – músculos, articulações, órgãos, etc – através de corpúsculos e nervos. Como resposta, percebemos os sinais em nosso corpo através das sensações, como por exemplo, a dor, o bem-estar, fome, sede, sono, apetite sexual, necessidade de segurança, higiene e afeto. Assim, através do corpo temos a percepção do que precisamos, do que e como gostamos (ou não gostamos) e do que queremos. Com o corpo, temos a possibilidade de criar arte e conhecimento. Podemos ter filhos, praticar esportes, trabalhar, construir e descobrir. Na estrutura corporal, também, se espelha sentimentos como angústia, medo, depressão, tranquilidade, euforia, alegria; refletida, por exemplo, nas ações neuromusculares, na postura, nos movimentos. Toda atitude do ser humano é atitude corporal.
Sendo assim, quanto mais adquirimos consciência sobre o nosso corpo, maior o controle sobre nossas possibilidades, limites e deveres. Temos movimentos mais eficientes, econômicos e seguros, ou seja, aproveitamos todo o potencial do movimento, além de desfrutarmos de cada sensação proporcionada, como um prazer no alongamento, bem-estar no relaxamento, a independência pelo poder da força. Ainda, através da consciência corporal, é possível se livrar de sentimentos e ações reprimidas, derrubando paradigmas maléficos e amenizando tabus enraizados. Pode-se dizer que não temos um corpo, mas sim somos um corpo.
Desenvolver a consciência corporal ajudaria então a desenvolver as relações humanas? Entretanto, ao longo do nosso desenvolvimento, esse contato com o corpo, com a emoção e com a alma acaba se perdendo ou não construída, pela falta de estímulos e informações, conduzindo então à vulnerabilidade ao mundo externo, o qual impõe, define, repreende e proíbe, resultando em um acúmulo de tensões.
Neste contexto, é importante que os pais e os profissionais da educação (educação física e os regentes de classe) e psicomotricidade reformulem as diversas questões do corpo, estimulando a maior autonomia das crianças e adolescentes em suas práticas motoras. Frisando esse processo durante a variabilidade e as experiências motoras proporcionadas durante a fase de aprendizado e especialização dos movimentos, o indivíduo estará mais bem direcionado ao caminho da tomada da consciência corporal, bem como ao desenvolvimento geral.
Então, podemos perceber com mais clareza, o porquê de muitas condutas em nossas aulas de PILATES. Como, por exemplo, enfatizar sensações, proporcionar diferenciados padrões de movimentos, percepções táteis, visuais e até auditivas para relacionar o corpo, o estímulo do cérebro e a resposta motora, além do entendimento e interpretação das várias reações do corpo para com o contexto do aluno. Além dos exercícios físicos, o PILATES é um exercício para a mente, para o equilíbrio interno, para a harmonia da pessoa como um todo. É um método que entre vários benefícios, resgata e potencializa a consciência corporal, o bem-estar e a auto-estima. Porque somos UM conjunto de tudo e não parte de um todo.
Fonte: Flexus Pilates
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terça-feira, 15 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Acupuntura aumenta as chances de melhora contra o AVC
Eletroacupuntura melhora fluxo sanguíneo e pode prevenir lesões
cerebrais provocadas por acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, que
é o tipo mais comum nos pacientes
Um estudo experimental publicado recentemente pelo Journal of
Neuroinflammation (Jornal da Neuroinflamação, em tradução livre) apontou
que a eletroacupuntura (acupuntura com estimulação elétrica) pode
proteger contra lesões cerebrais provocadas por acidente vascular
cerebral (AVC) isquêmico, que é o tipo mais comum – em geral, ocorre
pela falta de fluxo sanguíneo cerebral decorrente de uma obstrução
arterial. A eletroacupuntura exerceria um efeito anti-inflamatório nas
primeiras horas após o derrame, capaz de evitar a morte das células
cerebrais.Tendo em vista que o AVC é uma das principais causas de morte de pessoas em todo o mundo, segundo os órgãos de Saúde, o objetivo do estudo era justamente atender à necessidade crescente de estratégias de intervenção eficazes e práticas contra a doença, além de uma melhor compreensão dos mecanismos neuroprotetores do cérebro.
Para o acupunturista formado em Ciências Médicas e professor da técnica na Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcio Dias, o estudo aponta para o que empiricamente há muito tempo se sabe:
“Ao fazer acupuntura em pessoas que tiveram um AVC isquêmico recente, as chances de melhora desse paciente aumentam”, afirma Dias.
No entanto, segundo o especialista, “não existe um trabalho conclusivo sobre quais mecanismos estão envolvidos nessa história”. O artigo experimental, porém, mostra uma possível explicação, a diferença é que no estudo, a acupuntura foi feita antes, como uma forma de prevenir as lesões decorrentes do AVC.
“Os cientistas aplicaram a técnica em um grupo de ratos, enquanto outro grupo não passou pelo procedimento. Vinte e quatro horas depois do fim do tratamento prévio, eles provocaram uma isquemia cerebral (por obstrução de artéria cerebral) em todos os animais, e concluíram que naqueles que receberam o tratamento, foi ativada uma enzima (alfa-7 nicotínico de acetilcolina) que reduz a produção da proteína HMGB1, responsável pela inflamação e necrose decorrente da falta de oxigenação”, explica.
O pré-tratamento de eletroacupuntura foi realizado no acuponto “Baihui (GV 20)”. Resumidamente, os animais foram anestesiados e o acuponto estimulado a uma determinada frequência durante 30 minutos. E, ao final desse período, foram submetidos à isquemia e avaliados nas 72 horas posteriores.
O especialista reitera que se trata de um estudo experimental, sendo necessário um estudo clínico para que se possa afirmar com propriedade a eficácia do tratamento preventivo em questão nos seres humanos.
“É preciso constatar se o que funcionou no rato pode servir ao homem. Possivelmente sim, baseado naquele conhecimento empírico acumulado de mais de 2.500 anos. Mas, por enquanto, acho que não é prudente recomendar a acupuntura com base nesta indicação, até porque todo mundo teria que fazê-la, pois todos estão sujeitos a ter um AVC. Trata-se de um trabalho científico bem feito, publicado em um jornal importante, e que traz uma possível explicação para o que na prática já se percebe. Porém, são necessários mais estudos para afirmar, sem sombras de dúvidas, este aspecto preventivo”, diz.
Ele recomenda, no entanto, a acupuntura imediatamente após o acidente vascular cerebral, pois, como se tira de lição do próprio estudo, a “isquemia cerebral focal evoca uma resposta inflamatória que começa dentro de poucas horas após o ‘acidente’”.
“Sabe-se que levam algumas horas para ocorrer a inflamação. Assim, a acupuntura no período de 24 horas após o acidente, pode preveni-la e reduzir os malefícios em relação a quem não faz o procedimento. Volto a dizer que este é um conhecimento empírico, não há, do meu conhecimento, estudo clínico a respeito. Mas como as pessoas ainda desconhecem essa indicação, nem sempre ela é seguida. A acupuntura, entretanto, também ajuda de outra forma, quando feita no chamado período de recuperação, que vai dos primeiros seis meses a um ano após o acidente”, afirma.
Ele lembra que a acupuntura em si proporciona o equilíbrio homeostático, que os chineses chamam de yin e yang, capaz de prevenir e tratar uma série de doenças em virtude do seu efeito neuromodular. Cabe ressaltar, contudo, que a técnica oferece uma oportunidade de tratamento, mas deve ser aplicada paralelamente à medicina convencional e não substituí-la.
Fonte: http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/revista/acupuntura-aumenta-chances-de-melhora-de-avc#.U0MJ1ZKBr1Q.facebook
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